THE ROCKY HORROR PICTURE SHOW

The Rocky Horror Picture Show, lançado em 1975 (Inglaterra) é um clássico cult até hoje, feito com o mínimo de orçamento e a criatividade que falta no cinema Hollywoodiano.

O filme conta a história de Janet e Brad, um casal que depois de atolar o carro na lama durante uma chuva resolvem pedir ajuda ao dono de uma mansão que ficava perto do local. O dono era Frank N Furter, um alienígena do planeta Transexual da galáxia Transilvânia (é tão bizarro quanto parece mesmo). Frank estava fazendo um experimento e obriga Janet e Brad a ficarem na casa. 

Sua misteriosa invenção era a criação de uma espécie de Frankstein que seria seu escravo sexual, o nome da criatura era Rocky Horror e era loiro e sarado (nada mal). O casal passa uma noite assustadora (ou não) na mansão cheia de criaturas, mas têm um final feliz comparado ao de Frank que é interpretado por Tim Curry . Janet é Susan Sarandon em início de carreira, e o autor de  toda essa loucurada é Richard O’Brien que também é Riff Raff, o mordomo.

Como vocês podem ver pela sinopse esse é mais um daqueles filmes ótimos para serem vistos quando não estamos totalmente em sã consciência. "Rocky Horror Picture Show" pega velhos clichês de filmes de terror e os utiliza de forma sarcástica, fazendo com que durante todo o filme você reconheça tais elementos (o castelo mal-assombrado, os gritos da mocinha, a valentia do herói, todo aquele blábláblá) e se divirta com o modo como eles foram totalmente reconstruídos dentro da história. O filme conta também com uma trilha sonora  pra ninguém botar defeito, repleta de grandes músicas do bom e velho rock'n'roll.

A verdade é que a história é um tanto quanto maluca mas encaixa-se perfeitamete dentro do clima anárquico e de valorização do prazer e da diversão ao qual o filme propõe. No contexto em que assisti, o filme têm momentos da mais pura diversão, com cenas engraçadíssimas daquelas de doer a barriga.

Fica a dica!