quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Amor, amor


Acho que quase tudo que já foi dito e pensado sobre o amor é verdade. Shakespeare, um eterno apaixonado disse: "As viagens acabam em encontros de amantes". Pessoalmente não experimentei nada parecido, mas acredito que Shakespeare experimentou. 
Ando pensando em amor mais do que deveria. É extraordinário e surpreendente o poder que ele tem de alterar e definir vidas. Para algumas pessoas o amor desaparece inexplicavelmente, para outras o amor está simplesmente perdido, mas é claro que o amor também pode ser encontrado, mesmo que só por uma noite.
Na maioria das histórias de amor, um se apaixona pelo outro. Mas e quanto ao resto? E as nossas histórias? Daqueles que se apaixonam sozinhos. Somos vítimas do amor que não é recíproco, amaldiçoados pelos amados, mal-amados. Feridos sem prioridade. Deficientes sem o melhor lugar no estacionamento. Eu era uma dessas pessoas.
Amei profundamente por alguns desesperados anos, ou melhor, acho que amei... Os piores e os melhores anos da minha vida, piores e melhores Natais e aniversários. Os anos em que estive apaixonada foram os mais sombrios e os mais ternos, mas sinto como se eu tivesse sido amaldiçoada por amar alguém que não me amava.
Só de olhar para ele o coração disparava, a garganta apertava e eu não conseguia engolir. Todos os sintomas comuns…que eu espero sentir de novo um dia....









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