sexta-feira, 9 de julho de 2010

Um dia de cão


Mais um dia típico de inverninho gaúcho. Frio, chuva e um clima nada tropical. Eu nem sequer poderia imaginar o longo e desagradável dia que estava a minha espera.

Acordei, não havia ninguém em casa. Tudo que eu mais queria era tomar um banho revigorante, demorado e quentinho. Foi quando começou o efeito dominó e constatei o primeiro dos sucessivos acontecimentos de azar. Não havia luz. Tal fato atrasou no mínimo 30 min todas as atividades que eu tinha programado, afinal, sem luz a água não esquenta. Resolvi almoçar enquanto esperava. Abri a geladeira. Nenhum rango do tipo esquente e coma.

Fui até o super e comprei uns congelados. No meio do caminho comecei a sentir os primeiros pingos na lente do óculos. Cheia de sacolas abri minha sombrinha "Made in  Taiwan". Mas cuidado, sombrinha vagabunda com muito vento e chuva corre o risco de virar uma pipa de kaitesurf. Ou seja, voa. É claro que cheguei um pinto molhado em casa.

Resumindo os demais acontecimentos: comprei um celular novo mas meu chip não funciona, tem que ter um tal de código de PIN, e nada mais irritante que uma central de clientes que não resolve nada e te manda pra mil pessoas que no fim, você quer mandar pra "PIN" que pario. Cheguei atrasada na aula e levei uma mijadinha clássica e eloquente da chefe que nem deveria ter sido pra mim.

Pra fechar com chave de ouro, o mundo é realmente pequeno e mal frequentado. Tive a sorte de encontrar aquela pessoa querida nos lugares da vida.



2 comentários:

  1. É tem dias que é melhor nem sair da cama né, já passei por essas coisas acredite, da raiva mesmo e esse operadores, tenho votnade de esgana-los...

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  2. O bom é que o dia seguinte é sempre tão bom, e a gente esquece tudo que deu errado. Se eu pudesse, voltava pra quinta de noite, só pra saber que ainda existe todo findi pela frente. Boas férias moça, aproveite.

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