
Cheiro de terra molhada. Barulhindo de chuva no vidro. Conversas vem e vão, risadas vão e vem. Pouco tempo passou. O som das gotas de chuva caindo na janela foi abafado pelas respirações ofegantes que ecoavam na sala quase vazia. O quarto estava bagunçado e era pequeno. Um incenso queimava no embalo de uma música que de tão suave, era quase imperceptível. A água que caía do chuveiro podia ser confundida com o ruído da chuva que caía lá fora. A toalha teve que ser dividida e regras foram estabelecidas. É proibido se apaixonar.
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