quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Confidências



Dores outrora esquecidas que o vento não levou
Lembranças que habitam a alma ela ressuscita
Num frêmito agonizante cheio de ânsia seu coração palpita
Como um suspiro de chuva que passou

Olhos a arder de tristeza e dor
E já esquecendo o amor é difícil sentir a fé que invade
A tortura é infinita e já ouve as vozes do pavor
Há tempo não é mais amor, dele só resta saudade

Chegou então como um clarão que desponta
Sentou ao seu lado como se estivesse pronta
Para ouvir frações do silêncio e o eco do lamento

Seus sentimentos eram destroços espalhados
Mas alguém estava ao seu lado
Ouvindo todo seu passado amargurado











Um comentário:

  1. Quero logo ver esse teu poema enquanto viajo com os onibus de porto alegre...
    bjao

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